A Estória quando começou já estava escrita. Era terça feira, dia de Marte, faltavam 29 minutos para o sol nascer.

Uma estória abençoada pela acção revelou-se movimentada sobretudo no intelecto. Muitos interesses, estudos diversos, desde cedo querendo sempre conhecer mais mundo. Desde a música ao Shiatsu, mais seriamente no restauro, na astrologia e na Psicologia Analítica.

Alguns anos se passaram a cuidar do que era antigo. Do antigo que marca gerações, que representa cultura, que conta história, que expressa arte, que comunica simbolicamente, que manifesta fé, que edificou a estrutura em que nos seguramos e enraizamos. Fiz a Licenciatura e o mestrado em Conservação e Restauro.

Outros alguns anos foram dedicados aos céus, estudando as representações, os simbolismos, sobretudo os ciclos que de tão essenciais e banais às vezes acabam esquecidos. Tempo de entendimento e descodificação de muitas coisas, tempo de olhar para cima para compreender o que está em baixo. Olhar para o céu distante e depois re-olhar, com outro olhar, a terra que podemos tocar. Estudei Astrologia Tradicional com a Helena Avelar e com o Luís Ribeiro, passei depois pela Astrologia Moderna com o Nuno Michaels.
No entretanto fiz o Mestrado em Astronomia e Astrologia Cultural na Universidade do País de Gales Trinity Saint David.

Segue-se agora o entedimento e compreensão do Ser Humano, do que o motiva e afecta e, sobretudo, do que condiciona as suas escolhas. Através da Psicologia Analítica desenvolvida por Carl Gustav Jung entro de novo nos símbolos, que entregues pelo inconsciente, vem dar significado e mostrar o caminho de cada um de nós.

Estudo Psicologia Analítica com a Analista Junguiana Fátima Ponte e também no Instituto Esfera no Brasil.

Dissertação de Mestrado Conservação e Restauro - ‘Conjunto escultórico da Sagrada Família atribuída à oficina de Machado de Castro’.

Dissertação de Mestrado Astronomia e a Astrologia Cultural - ‘An investigation into the astrological symbols present in two decorative paintings of José de Almada Negreiros (1893 – 1970)’.